Umbanda

Umbanda e a Mulher

Salve meus irmãos! Hoje vamos bater um papo sobre feminilidade no terreiro? Estamos chegando perto do dia internacional da mulher e não há melhor assunto do que este: Umbanda e a Mulher.

Na maioria dos terreiros nós temos um público feminino de 60% à 70%, tanto de consulentes quanto de médiuns. Já se perguntaram porque isto acontece?

Uma religião com 8 Orixás femininos: Logunan, Oxum, Obá, Oroiná, Iansã, Nanã, Iemanjá e Pombagira. Uma religião com tantos guias femininos: Caboclas, Pretas Velhas, Crianças, Pombagiras, Malandras, Marinheiras. A religião das Marias!

Como entender isso? Como entender tantas Marias nessa religião brasileira e retrato da nossa sociedade?

Maria Mulambo, Maria Padilha, Maria Farrapo, Maria Navalha, Maria Conga, Mariazinha. São tantas as Marias que norteiam esta religião. Quão feminina ela é?

Bom, após tantos anos estudando, filosofando, pesquisando sobre a religião, cheguei a esta conclusão: O que seria da religião e deste mundo sem a sensibilidade e amorosidade feminina?

O que seria da Igreja Católica sem a Virgem Maria? Nem Jesus teria, correto?

O útero divino das grandes mães alimenta todas as religiões e dá o toque feminino correto para que cada pessoa se sinta acolhido.

O amor da mulher e sua capacidade de sentir é única! Muitas vezes me pergunto se a nossa faculdade mediúnica de sentir a parte espiritual não seria a expansão e manifestação do nosso lado feminino.

Aproveito para indicar um excelente texto publicado aqui no site sobre a Umbanda: https://www.teussp.com.br/quais-sao-os-orixas-da-umbanda-sagrada/

A mulher dentro da Umbanda é a sensibilidade da religião de ouvir, acalentar, falar, abraçar e curar os feridos que não conseguem fechar as cicatrizes da alma.

A mulher dentro da Umbanda é o abraço de mãe da cabocla, o tratamento do emocional feito pelas pombagiras e as palavras sinceras das pretas velhas que nos fazem transmutar os sentimentos desequilibrados.

O que seria da Umbanda sem as mulheres? Sem as Marias?

A doçura da nossa religião e o sabor de vivenciar um religião tão linda e perfeita é devido às mulheres que lideram com braços fortes as correntes humanas materiais e espirituais nos rituais. Quantas sacerdotisas existem? Mães de santo, dirigentes, zeladoras, etc…

O empoderamento da mulher dentro da religião torna ela disciplinadora e doutrinadora sem perder a doçura e sensibilidade.

8 de Março é dia de bater cabeça às mães, avós, irmãs. Dia de bater cabeça para as Orixás femininas e todas as guias espirituais. Sem a mulher na Umbanda não seríamos tão amados e acolhedores.

Salve a Umbanda e a Mulher Umbandista!

Salve Pombagira!

Salve a Deusa!

Axé!

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Bruno Amorim

Médium de família umbandista, estudioso da Umbanda Sagrada, mago dirigente do Colégio de Magia SOL e ministrante dos cursos de Desenvolvimento Mediúnico, Magia Divina e demais cursos livres da religião de Umbanda. Formado em Economia pela UFRJ, estudou Teologia de Umbanda Sagrada com Alexandre Cumino em 2016 e se formou Sacerdote de Umbanda Sagrada em 2019 com o dirigente e sacerdote da Casa do Pai Benedito, Cláudio Ricomini. Iniciado em 27 graus da Magia Divina, sendo mago iniciador deste 2019 de diversos graus da Magia Divina no Rio de Janeiro.

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