Salve meus irmãos de fé! Hoje falaremos sobre o assunto que mais vem à tona nos meus cursos de ervas ou lives que faço sobre rituais com ervas: Banho da Cabeça para baixo X Banho do ombro para baixo.
Antes de começar, gostaria de dizer que respeito todas as opiniões contrárias e rituais/doutrinas/religiões diferentes. Falo de Umbanda para umbandistas, logo darei a visão da Umbanda, especificamente da Umbanda Sagrada.
Bom, toda vez que falo sobre ervas e comento sobre algum banho me fazem a simbólica pergunta: Pai, este banho tomo da cabeça para baixou ou do ombro para baixo? Em 100% das vezes que falo sobre ervas esta pergunta aparece.
Em todas as perguntas respondo: Cabeça para baixo!
Mas precisamos entender qual o motivo, da onde vem essa história de tomar banho do ombro para baixo.
Eu sempre tive essa curiosidade, pois, para mim, não faz sentido tomar um banho “incompleto”, já que na Umbanda Sagrada sabemos que o nosso Ori é sétuplo e recebe todas as vibrações.
Entendam, na Umbanda Sagrada nos incorporamos TODOS os Orixás, cultuamos TODOS os Orixás, recebemos amaci de TODOS os Orixás… Não me parece razoável, num banho de ervas, entender que o Ori será desequilibrado por receber a energia de um Orixá que não é o nosso.
Essa questão vem do candomblé meus irmãos… Quando uma pessoa X é feita para um determinado Orixá, esta pessoa recebe uma concentração no Ori tão grande deste Orixá que colocar uma energia incompatível a ele geraria um desequilíbrio muito grande.
O problema é trazer isto para a Umbanda… Na nossa religião não há feitura, camarinha, bori, raspagem, catulagem, nada disso…. Aqui, na Umbanda, não assentamos ou concentramos a energia do Orixá no Ori. Nós nos apresentamos, nos iniciamos através de amacis, a todos os Orixás.
Sugiro que leiam minha matéria sobre as sete linhas da umbanda para entenderem a nossa visão: https://www.teussp.com.br/quais-sao-as-7-linhas-da-umbanda/
Vejam o que Pai Rubens Saraceni diz sobre isso:
“A qualidade e natureza humana é sétupla, e só somos como somos porque o “sopro” essencial que nos qualificou foi o sopro humano, que é um amálgama essencial formado por sete essências. Esse sopro ou fluxo essencial é diferente dos outros, e os seres qualificados por ele já trazem desde seu estágio essencial essa natureza e qualidade “humana”, que aflorará no estágio encantado da Evolução e se consolidará no nosso estágio humano da Evolução”.
Gênese Divina de Umbanda Sagrada, pág. 281 – Editora Madras):
O que Pai Rubens quis dizer com isso? Que podemos e devemos interagir com todas as energias! Com todos os Orixás!
Se sou filho de Oxóssi posso tomar banho de erva na cabeça de Iansã? Pode! Se sou filho de Iemanjá posso tomar banho de ervas de Xangô na cabeça? Pode!
Precisamos de todas as energias para estarmos em equilíbrio, ok?
O uso das ervas precisa ser feito com conhecimento. Se você não sabe o que está fazendo não faça! Mesmo um banho do ombro para baixo, se for errado, gera um desequilíbrio vibratório.
Por fim, convido todos vocês a participarem do nosso curso, Dia 22/01 e 05/02, “Imersão no Reino Vegetal”, um curso presencial e prático que abordará o conhecimento sobre mais de 150 ervas. Veja o conteúdo programático:
Linha do Conhecimento – Tronos Vegetais
Nossa ligação natural com o reino vegetal
Conceito sobre Fatores Divinos
Classificação das Ervas
Formação fatoral: Principais ervas usadas nos rituais umbandistas
Ativação das Ervas
Benzimentos
Banhos (Banho da Cabeça para baixo X Banho do ombro para baixo)
Defumações
Espaços Mágicos
Auto Atendimento
Atendimentos a terceiros
E muito mais!
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Axé!